Nós gostamos muito de ser diferentes
Nós gostamos de ser muito diferentes
Nós muito gostamos de ser diferentes
Nós gostamos de ser diferentes, muito
Nós pintamos os cabelos
Nós fazemos tatuagens
Nós escolhemos nossas roupas
Nós gostamos do que ninguém gosta
Nós escondemos os olhos
Nós andamos carrrancudos
Nós apertamos o passo
Nós subimos o vidro
Tudo para ser diferentes
Mas quando há dor
Quando não há amor
Quando estamos longe
Quando estamos sós
Quando não há paz
Quando não há saúde
Quando a terra treme
Quando a morte vem
Aí, então, já não somos diferentes
Na nudez do corpo, não há diferentes
Nas chagas abertas pela guerra, não há diferentes
Quando o céu desaba, não há diferentes
Quando o chão se rasga, não há diferentes
Quando há muito fogo ou muita água...
não há diferentes.
Quando tudo acaba... não há diferentes.
No último suspiro, na maca, não há diferentes.
Só na mais completa escuridão se vê a semelhança
Mas nós não vemos
Tolos, ainda nos achamos diferentes
Somos todos iguais até em nos achar diferentes.
Robson Cassimiro
09/06/08
Nós gostamos de ser muito diferentes
Nós muito gostamos de ser diferentes
Nós gostamos de ser diferentes, muito
Nós pintamos os cabelos
Nós fazemos tatuagens
Nós escolhemos nossas roupas
Nós gostamos do que ninguém gosta
Nós escondemos os olhos
Nós andamos carrrancudos
Nós apertamos o passo
Nós subimos o vidro
Tudo para ser diferentes
Mas quando há dor
Quando não há amor
Quando estamos longe
Quando estamos sós
Quando não há paz
Quando não há saúde
Quando a terra treme
Quando a morte vem
Aí, então, já não somos diferentes
Na nudez do corpo, não há diferentes
Nas chagas abertas pela guerra, não há diferentes
Quando o céu desaba, não há diferentes
Quando o chão se rasga, não há diferentes
Quando há muito fogo ou muita água...
não há diferentes.
Quando tudo acaba... não há diferentes.
No último suspiro, na maca, não há diferentes.
Só na mais completa escuridão se vê a semelhança
Mas nós não vemos
Tolos, ainda nos achamos diferentes
Somos todos iguais até em nos achar diferentes.
Robson Cassimiro
09/06/08
8 comentários:
Meu amigo, mesmo enroladérrima como sabes que estou, não resisti. Meu peito inflou de orgulho... e de felicidade quando vi seu comunicado sobre o blog. Li esse seu texto e estava esperando uma folguinha pra escrever-lhe sobre ele. Amei! Aliás, não é novidade, né? Adoro tudo que escreves. Essa iniciativa sua é sensacional e estou muito feliz por tê-la tomado. A gente tem que perseguir o caminho que nos faz feliz, por mais cheio de pedras que ele seja. Às vezes a dúvida nos bate: "realização financeira", casa própria, emprego fixo... aquela renda todo mês... mas estamos felizes?! A média qualitativa de vida é o que? 60, 80 anos? É muito pouco, muito pouco mesmo para o que o mundo tem a oferecer. Vamos levar nada dentro do peito quando partimos?! Devemos sim, nos preocupar com filho, com a família, com esposa e maridos... mas somos seres individuais também. Nós temos alma própria, individual e, infelizmente, só quem pode alimentá-la somos nós mesmos. Só a nós nos cabe fazê-la grande ou pequena, cheia de realizações ou não. E a realização da alma é coisa que não se vê, não é tangível, nem cumulativa em bens, e é só o que conseguimos levar para onde quer que seja que, no fim, ... a gente vá. Reparta seu coração, suas idéias e suas emoções, com os que te amam! Estaremos, todos, aqui! para ouvi-lo. Todo sucesso do mundo e meus PARABÉNS!!! Amei a bela iniciativa, não a deixes esmorecer por nada! É o que deseja do fundo do coração a amiga recente, mas companheira de alma, quem sabe, de outros tempos, de outras eras e de outras idades, da quais nem nos lembramos! Beijos gigantes no coração!
Robson
Que ótima idéia. Está super bem organizado, a foto está ótima, tudo a ver com você!
Tô enroladíssima com as correções de trabalhos, mas pretendo participar muito do seu blog. agora só entrei pra te dar parabéns pela idéia.
E me manda notícias suas.
Bjs, Thereza
Robson meu amigo,demorô para fazer esse blog,sabes bem que sempre elogie seus textos,mesmo sabendo ser um ótimo escritor,ainda ficava na dúvida e confirmava ser realmente de sua autoria,inclusive esse "Nós gostamos muíto de ser diferentes",foi o último que perguntei,tenho ele impresso.
São textos lindos e tão reais,não sei onde busca isnpiração,mas que Deus o abençõe e continue a nos presentear sempre...É com prazer que ingiro tão belas palavras...
Quem sabe um dia não terei um livro seu autografado?Já falamos sobre isso lembra?
Sucesso meu amigo e beijos.
Marly
Ótimo...e ótimo!
Não tem como descrever o talento do Sr. !!!
Serei assídua por aqui...pode ter certeza!!!
Acreditando em todo o sucesso que isto aqui se tornará né..Afinal não somente eu reconheço suas qualidades na escrita...Parabéns meu caro!
Beijos!
Amamos!!
Elaine & Anderson
"Todos iguais... Todos iguais... Mas uns mais iguais que os outros..."
Este texto seu é uma obra prima, Rob. Adorei muito. E a foto então... nem preciso falar, né?
Beijo.
Adorei o blog.
Ana.
www.mineirasuai.blogspot.com
Meu amigo... o identifiquei assim que vi pela primeira vez ...o reconheci um irmão de outras vidas c certeza , sabia que era uma "pessoinha" poderosa e totalmente do bem.
Sou meio ou talvez metade louca rsrsrs e gosto de gente...VC!
é isso Robson...vou passar por aqui ...mas só as vezes...pq derepente me falta tempo e saco NÃO! ÚTERO...apesar do meu ainda se encontrar por aqui rsrs...
ahhhhhhh tomei umas doses hj rsrsr mas adorei passar por aqui!
Se sabe ...sou sua fã. SEMPRE!
Nívea...as avessas as vezes rs!
Se estás triste agora, vivencia ao máximo essa tristeza, vivencia ao máximo, porque ela vai acabar. Como tudo na vida, acaba.
Neste caso a tristeza, se for bem vivida, irá transformar-se no seu oposto. Momentos inesquecíveis de felicidade.
Adoro vc!
Beijos na alma!
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